Fichamento max weber
Weber, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo, cap 1, 2 e 3, p. 25-83
• Há um caráter predominante protestante dos proprietários de capital e empresários na Alemanha. Não é causa de fenômenos econômicos, mas sim consequência deles;
• A maior participação dos protestantes na propriedade do capital e nos postos de direção na economia moderna pode ser em parte compreendida como simples consequência da superioridade do seu patrimônio herdado;
• Diferença no ensino superior dado aos filhos, tendo os protestantes maioria nas universidades devido à diferença de capital, comparado aos católicos;
• Reduzido interesse católico na aquisição capitalista. Os católicos se tornam artesãos com mais frequência, enquanto os protestantes convergem para as fábricas, ocupando os altos escalões do operariado e dos postos administrativos;
• Os protestantes apresentam uma inclinação para o racionalismo econômico, que não é observado nos católicos. Criticam o lado ascético da conduta de vida católica, enquanto esses se utilizam do critério do “materialismo”, que se entende pela consequência da secularização de todos os conteúdos da vida pelo protestantismo;
• O católico prefere “dormir sossegado” à “comer bem”, enquanto que com o protestante a situação se inverte, ou seja, os católicos se importam menos com o trabalho, se acomodam na posição em que estão, enquanto os protestantes visam de uma forma mais intensa o aumento de suas rendas;
• Os puritanos ingleses, americanos e holandeses caracterizam-se pelo oposto da “alegria com o mundo”. O protestantismo francês tem essa característica presente até hoje (época que o autor escreveu o livro). Isso permitiu um desenvolvimento industrial e capitalista da França;
• “Estranhismo do mundo” é a seriedade e o predomínio de interesses religiosos na conduta de vida. As noções, quer do “estranhismo materialista” do catolicismo e a “alegria de mundo”, de cunho materialista do protestantismo estão, nessa