Dicas para renegociar suas dívidas
Mariana Congo, do Economia & Negócios Os bancos públicos e privados começaram a reduzir as taxas de juros. É um bom momento para renegociar dívidas e sair da inadimplência. Veja abaixo as 10 dicas reunidas por especialistas ouvidos pelo site Economia & Negócios: 1- Entenda seu caso Um consumidor que paga seu empréstimo em dia tem um poder de barganha diferente daquele que está inadimplente. O melhor momento para renegociar é quando a pessoa constata que terá dificuldades para continuar pagando seu empréstimo até a data do vencimento. "E se já interrompeu o pagamento, é hora de sair correndo para renegociar. Mas o melhor antecipar o problema", alerta o professor de mercado financeiro e diretor da faculdade de administração da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Tharcisio Souza Santos. 2- Avalie a melhor solução Para valer a pena, o consumidor deve renegociar para conseguir pagar menos e não comprometer mais de 30% de sua renda mensal com a quitação das dívidas. O prazo de pagamento também deve entrar na negociação. Não adianta parcelar uma dívida em mais vezes, mas com os juros mais altos. Na avaliação dos especialistas, o primeiro passo é procurar o banco credor com uma proposta, para depois tentar outras opções como a portabilidade bancária. 3- Compare as taxas A taxa aplicada varia dependendo do perfil do consumidor, de acordo com a análise de risco. Por isso, é preciso atenção aos números divulgados pelos bancos. Na procura da melhor oferta, uma dica de Santos, da Faap, é sempre perseguir os valores mais parecidos com as taxas do crédito consignado (em geral as mais baixas do mercado). 4- Faça as contas O importante é encontrar a situação na qual o dinheiro emprestado vai custar menos, seja qual for a opção escolhida para a renegociação. No caso da portabilidade bancária, os valores de manutenção da conta corrente e de outros serviços bancários devem ser considerados. A transferência de dívidas