Fichamento: john locke - segundo tratado sobre o governo

2852 palavras 12 páginas
Locke entende por poder político, o direito de elaborar leis que regulem e garantam a conservação da propriedade, contra ofensas externas. Para tanto, é necessário que existam penalidades contra os infratores das leis, inclusive a pena de morte.

No estado natural os homens se encontram em total liberdade para agir e regular suas posses, dentro da lei da natureza, esta governada pela razão, prevendo que os homens não devem prejudicar a vida dos outros, nem suas posses.
Também no estado de natureza, quando não se obedece as regras da razão e da equidade, implica a utilização de castigos, que visam a reparação de qualquer mal causado a outrem. Serve ainda de restrição a quem quer que deseje tomar atitude transgressora. De forma que todo homem tem o direito de castigar seu ofensor, sendo executor da lei da natureza, buscando castigar com vista a reparação do mal que lhe foi causado. Pode ainda, quem quer que ache justo, associar-se a esta para exercer o direito comum do castigo.
Contra os inconvenientes deste estado de natureza, Locke concorda que o governo civil seja o remédio correto. Assim após a concordância mútua em firmar uma comunidade, que estabelece um corpo político, os homens dessa comunidade fazem promessas entre si, mas conservando o estado de natureza. E finalmente se tornam membros de uma sociedade política.

No estado de guerra, tem-se uma condição de inimizade e destruição, onde se tem clara e declarada a intenção contra a vida de outrem. E é justo que cada um tenha o direito de se defender, aniquilando aqueles que ameaçam sua existência e sua propriedade.
Disso tem-se que aquele que tenta impor um poder absoluto sobre outro, está pondo-se em estado de guerra contra ele. Pois nos é inimigo declarado, aquele que nos toma a liberdade, a qual é fundamento de todo o resto.
A diferença entre o estado de guerra e o estado de natureza, é que o primeiro é um estado de inimizade, malícia, violência e destruição recíproca; enquanto o segundo é um estado

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