Fichamento segundo tratado sobre o governo john locke
JOHN LOCKE
Cap. VIII
Resumo
Já no início do capítulo, Locke discursa sobre a liberdade, igualdade e independência do homem. Ou seja, ele explicita que o homem é naturalmente livre e só se “despoja de sua liberdade natural (...) através de acordo com outros homens”. Em outras palavras, homem algum deve ser obrigado a se sujeitar a qualquer governo e for contra seu consentimento. E, assim, o governo só terá legitimidade e jurisprudência se houver aceitação da sociedade. Para embasar sua teoria sobre o surgimento das monarquias, o autor discorre sobre o poder patriarcal. Digo, Locke explica que é o pai o principal responsável pela manutenção da família – punição, gerenciamento, sustento, etc. – e, como esse poder era natural, era legítimo. O mesmo não ocorre com as monarquias, que surgem através do acordo em homens que estavam acostumadas a serem governados pelos seus pais, ou seja, por uma única pessoa. Deste modo, o poder monárquico era simples e fazia sentido para a população que não oferecia objeção a este tipo de governo.
Discriminação das ideias
Tema Principal – Início das Sociedades Políticas: contrato social, poder dos pais, monarquias I. Consentimento e Pacto Social a. Todo homem nasce livre -> liberdade natural b. Acordo com outros homens -> associação em sociedade -> despojamento da liberdade -> maior segurança de suas propriedades c. Uma vez firmado o pacto -> agir conforme a vontade e determinação da maioria -> consentimento da maioria d. Liberdade de consentir ou não com outros pactos e. Liberdade de seguir ou não as regras -> volta ao Estado de Natureza f. Leviatã -> pode não representar a vontade da maioria -> consentimento deve representar o que a maioria quer g. Estado de Natureza -> união em comunidade -> abdicação do poder em favor da comunidade -> verdadeira constituição -> consentimentos de um número de homens