Fichamento Jane Jacobs

Análise de MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADEs- Jane Jacobs
Sobre o capítulo 1- Introdução Esse capítulo trata de expor o tema a ser tratado e mostrar de que forma a obra está organizada.
A cidade não como deveria ser, mas como ela é.
Jane Jacobs critica o planejamento urbano e a reurbanização modernos e ortodoxos, pois observa que na prática não funcionam- por isso, ao longo do capítulo cita vários exemplos de cidades planejadas que acabaram degradadas e periferias abandonadas que ao longo do tempo melhoravam e tornavam-se lugares bastante agradáveis de se viver. Para obter embasamento teórico para esses fatos, a autora critica a origem do pensamento das cidades modernas e portanto todas as decorrências posteriores a essa origem.
"(...)escreverei sobre o funcionamento das cidades na prática, porque essa é a única maneira de saber que princípios de planejamento e que iniciativas de reurbanização conseguem promover a vitalidade socioeconômica nas cidades e quais práticas e princípios a inviabilizam", através dessa passagem do texto, pode-se perceber uma das principais críticas de Jacobs ao urbanismo moderno: o estabelecimentos de princípios que não se pautam na prática, e sim em uma idealização e aparência. Dessa forma ela invalida o que era feito até então, ao mesmo tempo que valida a sua crítica pois ela é fundamentada em exemplos concretos.
Após isso ela discorre sobre os motivos do insucesso das formas urbanas de então. Os investimentos financeiros para que as cidades sejam um lugar melhor de moradia acabam fazendo com que ela acabe se deteriorando. Construções como conjuntos habitacionais acabam são monótonos e padronizados, shoppings centers e centros culturais acabam excluindo o comércio e a cultura da vida íntima e cotidiana das cidades.
Os automóveis, que costumam ser usado como contra-argumento para o insucesso das cidades é citado por Jane Jacobs como um sintoma e não