Fichamento: interpretação/tradução: história, limites e possibilidades
Centro de Educação
Disciplina: LIBRAS
Fichamento
Capitulo 1: Interpretação/tradução: história, limites e possibilidades * Segundo Pagura (2003), a primeira referencia a um interprete remete a um hieróglifo egípcio do terceiro milênio antes de Cristo. Em seguida, encontra-se na antiga Grécia e no Império Romano, mais registros de interpretes. Existem também documentos que apontam a presença de interpretes na Idade Média, nas Cruzadas e em encontros diplomáticos; Na Idade Moderna, havia interpretes nas expedições exploratórias. * Século XX: Teve inicio o trabalho em conferências, como o que acontece atualmente, em eventos referentes à Primeira Guerra Mundial. * Questões relativas à tradução emergiram com maior força, com a criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma vez que diversos trabalhadores não falavam Inglês nem tampouco Francês. Assim, só conseguiam se comunicar em sua própria língua. * No final da Segunda Guerra, acontece o julgamento de Nuremberg, que exige um trabalho com quatro línguas fundamentais: inglês, francês, russo e alemão. Neste contexto, a interpretação consecutiva era inviável, pois, tornaria o tempo de cada sessão interminável e prejudicaria a dinâmica do julgamento, já que seriam ouvidas pessoas falantes de diversos idiomas diferentes. * Para solucionar o problema, o Coronel Leon Dostert convocou “jovens intérpretes consecutivos e outras pessoas sem experiência em interpretação, mas com excelente competência linguística e, após alguns meses de experimentação e treinamento intensos, surge o embrião do que viria a ser a interpretação simultânea como a conhecemos hoje em dia”. (PAGURA, 2003 apud LACERDA, 2008, p. 12). * Quanto à formação dos primeiros interpretes, esta se deu na e pela pratica. * Em 1941, foi criada a primeira escola de formação de interpretes: Universidade de Genebra. Em 1972, a Universidade passou a dedicar-se também à formação de