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Fichamento do capitulo IV do livro de Gilberto Freyre Casa Grande e Senzala. “O Escravo na vida sexual da família Brasileira”
Neste capitulo Gilberto mostra a qualidade do negro africano e o grande valor da sua participação quando o Brasil se desenvolvia enquanto colônia e agrário de Portugal, comparando o índio ao negro, percebe-se a diferença do índio pelo fato do autor ver que o índio pouco demonstrava alegria e o negro muito alegre, se expressava muito bem em relação aos nativos.
Para Gilberto Freyre as duas raças mostravam comportamentos diferentes e explica que apesar do índio ser nativo de um país quente não tinha a mesma predisposição para o trabalho forçado como o negro que tinham habilidades para trabalhar com a terra.
Segundo o autor, todo brasileiro tem um pouco de sangue negro, os navios negreiros trouxeram a negritude e a força daquele povo, mas também sua cultura, sua religião, seus hábitos, sua culinária, sua sexualidade, etc.
Freyre explica a atração que os brancos sentiam pelos negros porque existiam alguns fatores que favoreciam. Primeiro o clima era propicio para a libertinagem desenvolvida pelos senhores de engenho. Segundo os senhores atribuíam a luxuria das negras. Terceiro o regime escravocrata, em forma de submissão e obediência que fazia com as negras ficassem sob a ordem da casa grande.
Nesta obra Freyre destaca a influencia da religião trazida da áfrica pelos negros e praticada na casa grande, outro ponto abordada pelo o autor foi a influencia da língua, as negras serviam como amas- de- leite quando alimentavam os filhos dos brancos e passavam a cultura e a sífilis doença sexualmente transmissível que passa através do leite.
Observa-se que os brasileiros carregam muitos traço dos negros tanto fisicamente como culturamente, o brasileiro foi presenteado com muitas características negras oriunda da áfrica. As características foram observadas nos Estados da Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Da casa grande á