Fichamento François
Fichamento:
I. O Campo e a Abordagem Antropológicos
F. Laplantine dá início ao seu texto com a indagação que o homem investiga a si mesmo e que ha sociedades em que homens se observam. (p. 07).
“O homem nunca parou de interrogar-se sobre si mesmo. Em todas as sociedades existiram homens que observavam homens.” (p. 07).
“A reflexão do homem sobre o homem e sua sociedade, e a elaboração de um saber são, portanto, tão antigos quanto a humanidade, e se deram tanto na Ásia como na África, na América, na Oceania ou na Europa.” (p. 07).
“De fato, apenas no final do século XVIII é que começa a se constituir um saber científico (ou pretensamente científico) que toma o homem como objeto de conhecimento, e não mais a natureza; apenas nessa época é que o espírito científico pensa, pela primeira vez, em aplicar ao próprio homem os métodos até então utilizados na área física ou da biologia.” (p. 07).
“Finalmente, a antropologia, ou mais precisamente, o projeto antropológico que se esboça nessa época muito tardia na História - não podia existir o conceito de homem enquanto regiões da humanidade permaneciam inexploradas – surge * em uma região muito pequena do mundo: a Europa.” (p. 07).
“Para que esse projeto alcance suas primeiras realizações, para que o novo saber comece a adquirir um início de legitimidade entre outras disciplinas científicas, será preciso esperar a segunda metade do século XIX, durante o qual a antropologia se atribui objetos empíricos autônomos: as sociedades então ditas “primitivas”, ou seja, exteriores às áreas de civilização européias ou norte-americanas.” (p. 07).
“As sociedades estudadas pelos primeiros antropólogos são sociedades longínquas às quais são atribuídas as seguintes características: sociedades de dimensões restritas; que tiveram poucos contatos com os grupos vizinhos; cuja tecnologia é pouco desenvolvida em relação