Fichamento Fatores de risco e proteção na rede de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual
Tópicos: Abuso sexual infantil; rede de proteção; fatores de risco; fatores de proteção.
Referência: HABIGZANG, Luísa Fernanda et alii. Fatores de risco e proteção na rede de atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual
Disponível em http://hdl.handle.net/10183/25688 Acesso em: 27/09/2013.
Localização
Lume-Repositório Digital
p.
Texto
Observações/comentários
379, 380
“No Brasil, algumas pesquisas vêm sendo conduzidas para estimar a epidemiologia de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Em uma pesquisa desenvolvida na região metropolitana de Porto Alegre foram estudados 1.754 registros de crianças e adolescentes de zero a 14 anos que sofreram algum tipo de violência, entre 1997 e 1998. Nesta foram consultadas 75 instituições que prestam atendimento a crianças e adolescentes, tais como conselhos tutelares, casas de passagem, hospitais, órgãos do Ministério Público, entre outros. Com relação aos abusos sexuais, os números apontam que 79,4% das vítimas são meninas e 20,6% são meninos. Também foi investigado o local de ocorrência destes abusos e foi constatado que 65,7% ocorreram na residência da vítima, 22,2% na rua, 9,8% na residência de terceiros e 2,4% em instituições públicas (Kristensen, Oliveira & Flores, 1999)”.
Instituições que prestam atendimento: conselhos tutelares, casas de passagem, hospitais, órgãos do MP e quais seriam esses outros.
380
Por outro lado, a criança que é capaz de superar adversidades é definida como resiliente, ou seja, capaz de buscar alternativas eficazes que a auxiliarão a enfrentar de forma satisfatória os eventos de vida negativos. É importante ressaltar que a resiliência possui bases tanto constitucionais quanto ambientais, sendo o resultado da interação das características individuais com a complexidade do contexto social (Morais & Koller, 2004; Brito & Koller, 1999).
Definição de Resiliência