Fichamento economia
A Teoria Econômica Keynesiana e a Grande Depressão
O capítulo XI, intitulado “A Teoria Econômica Keynesiana e a Grande Depressão”, descreve a história recente dos Estados Unidos, delineando a expansão econômica desde o início do século passado até a Grande Depressão, com dados que comprovam a sustentabilidade e a pujança da economia norte-americana nos anos 20, fase que alcançou a hegemonia como superpotência mundial, até o crack da Bolsa em 1929.
A supremacia econômica alcançada nos anos anteriores em um determinado dia ruiu. A crise aconteceu em uma “quinta-feira negra” de outubro, com a avalanche de quebras em efeito dominó causado pela Bolsa de Nova Iorque. As falências de empresas e de bancos acarretaram a diminuição do produto industrial em cerca de 50%. Produção e investimentos foram drasticamente cortados. O número de desempregados explodiu. O outrora lucro abundante agora já não era tão extraordinário para o interesse dos capitalistas.
Neste quadro de depressão sem precedentes da economia americana, coube a John Maynard Keynes conhecer a natureza do mal que assolava o sistema e apontar soluções. Em sua obra “Teoria Geral do Emprego, Juros e Capital”, Keynes inicia com a análise do processo de produção. Segundo sua análise, a obtenção do lucro pela empresa restaria da venda das mercadorias, extraídos os custos de produção.
Para Keynes, os custos de produção envolvidos na produção de determinada empresa corresponde a rendas de outras empresas e indivíduos. Keynes denominou o ciclo de produção e venda de “fluxo circular”. Enquanto as empresas puderem vender o que produzem, e obter lucros satisfatórios, o fluxo estaria desempenhando seu papel. Como parte do dinheiro distribuído à população não retorna para a aquisição de bens do mercado, tornando-se poupança, o vazamento do “fluxo circular” é real e inevitável. Segundo Keynes, nos períodos de prosperidade, a poupança geralmente supera os empréstimos aos consumidores.
Além dessa fonte,