Fichamento durkheim

Faculdade Maurício de Nassau Curso. Administração Disciplina. Sociologia Docente. Wallace Ferreira Discente. Turma. 1º manhã – sala 506

QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: marx, durkheim e weber. 2. Ed., rev. e ampl. Belo Horizonte, MG: Ed. UFMG, 2003. Émile Durkheim foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. Durkheim considera que o sociólogo deve tratar os fatos sociais como coisas, ou seja, como elementos que ele desconhece, e que devem ser investigados como algo que não é natural para ele. Os fatos sociais têm existência própria e independente daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Embora todos possuam suas “consciências individuais”, seus modos próprios de se comportar e interpretar a vida pode-se notar, no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. Essa constatação está na base do que Durkheim chamou consciência coletiva. Os fatos sociais exercem sobre os indivíduos uma força, levando-os a se conformar com as regras da sociedade em que vivem independentemente de suas vontades e escolhas, Durkheim chama de coerção social. A exterioridade também é um fato social que existe e atua sobre os indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesão consciente. As regras sociais, os costumes, as leis, já existiam antes do nascimento das pessoas, são portanto exteriores a eles, mas impostos por mecanismos de coerção social. A generalidade é o fato que é geral, que se repete em todos os indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles.

“Os fenômenos que constituem a sociedade têm sua origem na coletividade e não em cada um dos seus participantes. É nela que se deve buscar as explicações para os