fichamento Durkheim
1.1. Nesse capitulo sobre A divisão do Trabalho Social, Émile Durkheim Fala sobre a ausência de leis, para explicar o que ocorria na sociedade de sua época. Para ele, este estado de anomia era caracterizado pela falta de um “norte” moral. Que por sua vez era guiado principalmente por costumes e pela religião.
Quanto à solidariedade social segundo ele pode ser dada em duas formas: mecânica e orgânica:
1.1.1. Sendo que a solidariedade mecânica é a mais simples, onde os indivíduos se identificam através da família, religião e hábitos; não existe diferenciação até porque eles compartilham dos mesmos valores porque pertence à mesma coletividade, para ele a solidariedade mecânica é característica das sociedades dito-primitivas.
Nestas sociedades, os indivíduos que fazem parte compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo.
1.1.2. Já a solidariedade orgânica os indivíduos se tornam relativamente independentes, existe uma unidade sócia, mas não por tradições, os indivíduos são diferentes entre si, porém necessários. Durkheim faz uma analogia do organismo humano, onde os órgãos que formam o corpo humano são diferentes entre si, mas trabalham em conjunto, há uma relação de interdependência em que todos dependem um do outro para o perfeito funcionamento do ser vivo. Quando um dos órgãos tem mau funcionamento ou para, os demais se desequilibram e o corpo humano adoece.
1.1.3. Sobre os agrupamentos profissionais, ele explica que o foco é o papel principal dentro da sociedade, eles estão ligados a necessidade social de agregar conhecimento. No contexto de corporações, quanto maior forem as diferenças dos grupos e mais fortes as inter-relações sociais, menor a quantidade de pessoas que dominam a consciência comum em cada um deles. Já na sociedade política, os agrupamentos aproximam os indivíduos do Estado e