Fichamento dos capítulos 3 e 4 do livro “História da Educação Brasileira – A organização escolar” de Maria Luisa Santos Ribeiro
MILENA REINDEL DUTRA
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II
12 DE MAIO DE 2015
VITÓRIA – ES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II
Fichamento dos capítulos 3 e 4 do livro “História da Educação Brasileira – A organização escolar” de Maria Luisa Santos Ribeiro
12 DE MAIO DE 2015
VITÓRIA – ES
Capítulo 3: “A organização escolar no contexto da consolidação do modelo agrário-comercial exportador dependente (1850 -1870)
Há uma decadência da mineração e um desenvolvimento da agricultura tradicional. Os recursos arrecadados eram insuficientes – o que vem a ser suprido com o desenvolvimento da lavoura cafeeira. Há uma passagem de rural-agrícola para urbano-agrícola-comercial, com base em necessidades internas e exigências do capitalismo internacional. Supõe-se que o fim do tráfico de escravos acabou em 1850. Querendo solucionar o problema econômico, buscam-se empréstimos e investidores internacionais. Há uma reorganização do trabalho urbano, surgindo novas categorias econômicas. Diante desse processo, por voltar de 1850, consolida-se o Império. Com relação à educação, a década de 1850 é apontada como de férteis realizações. Entretanto o interesse dos grupos dominantes voltavam-se para o Ensino Superior a nível nacional, e outros níveis apenas na sede do governo (Rio de Janeiro). As políticas voltadas para a Educação necessitam da “boa vontade” das pessoas atuantes no sistema educacional, que, por pertencerem a camadas privilegiadas não tem razões para interessar-se pela transformação social e educacional, partindo de interpretações superficiais ou baseados em pensadores europeus (que pouco dialogam com a realidade brasileira). Faltavam instituições que se dedicassem à pesquisa científica e aos estudos filosóficos metódicos. Há mau preparo dos aluno (reflexo de medidas para garantir a permanência da elite dominante), falta de assiduidade dos professores. Não se institui um