Fichamento do Livro Arte de Contar histórias
10.ed. – São Paulo: Ática, 1999
Contar e ouvir histórias sem dúvida é um exercício para mente, pois elas se tornam alimentos para a imaginação, agradando a todos independente da idade, pois através das histórias se educa, ou seja, se constrói o senso crítico e participativo de forma prazerosa e significativa.
“Permite a autoidentificação, favorecendo a aceitação de situações desagradáveis, ajuda a resolver conflitos, acenando com a esperança. Agrada a todos, de modo geral, sem distinção de idade, de classe social, de circunstância de vida”. (p. 12).
Ao escolher uma história alguns elementos são importantes e devem ser considerados, o narrador deve escolher a história de acordo com a faixa etária e os interesses das crianças, mas é preciso também que seja escolhido algo de que o narrador goste e se sinta seguro e preparado garantindo assim a naturalidade na execução da arte do contar.
“A história é um alimento da imaginação da criança e precisa ser dosada conforme sua estrutura cerebral”. (p. 14). Estudar a história antes de contá-la é importante para que o narrador tenha conhecimento de sua estrutura narrativa, ou seja, de todo o seu contexto.
“Estudar uma história, portanto, é perscrutar-lhe todas as nuances e possibilidades de exploração oral”. (p. 24). Apresentar histórias com diferentes recursos, usando a interferência, formas e locais diferentes favorecem o desenvolvimento do pensamento infantil e as crianças passam a não apenas ouvir mas se sentir parte integrante da narrativa, que por sua vez se torna muito mais atraente.
“A interferência resulta da criatividade do narrador, que a incorpora ao texto para tornar a narrativa mais atraente”. (p. 44).
“As formas de apresentação devem ser alternadas e definidas dependendo do local e das circunstâncias.” (p. 46).
O narrador precisa estar em sintonia com o que vai narrar e para quem, contar uma história é sem dúvida preparar o seu