Fichamento Do Artigo
Introdução:
“A globalização econômica evidenciou com mais intensidade os novos mecanismos ideológico-políticos e econômicos utilizados pelo capital para intensificar a produção e, ao mesmo tempo, sufocar a organização dos trabalhadores. Através de estratégias de retroalimentação do capital, tais como: a terceirização, a flexibilização, a informalidade, a busca por mão-de-obra barata, o controle de qualidade, entre outras, ela colaborou para o aumento da precarização, da exploração do trabalho e do trabalhador brasileiro.
Com o incremento da exportação, empresários de vários setores, vêm investindo em agilidade e aumento do volume de produção para poder atender à demanda externa. Para tanto, priorizam a automação, empregando cada vez menos pessoas, ou seja, investem em atividades de capital intensivo com poucos trabalhadores qualificados.” [pág. 33]
A autora diz sobre o efeito da Globalização na mão-de-obra – com o aumento de máquinas com alta tecnologia, tem-se uma diminuição de trabalhadores, que tem que se flexibilizar na questão de horário, pois em grandes empresas trabalha-se vinte e quatro horas por dia, e investe-se mais nessas máquinas do que em empregados, pois não exige tanta qualificação.
1- A atualidade da categoria trabalho
“Com a influência maciça dos computadores e dos softwares, passamos a presenciar discursos que tentam provar que entramos, com a globalização, em um mundo onde não mais existirão trabalhadores. Peter Drucker (apud,
BERTOLINO, 1997, p.20) ajuda a ilustrar bem a voz ideológica do empresariado nesse momento: “O desaparecimento da