fichamento de gênero serviço social
Na dinâmica do projeto neoliberal as políticas sociais, em particular na agricultura familiar expressam políticas emergenciais, focalistas, compensatórias e fragmentadas, pois os princípios neoliberais estão baseados na defesa da liberdade individual, nos campos econômicos, políticos, religiosos e intelectuais, no qual a universalidade é praticamente inexistente, incentivando a negação das políticas e ausência do Estado em suas obrigações com a sociedade.
O governo, ao mesmo tempo em que recomenda cautelas com a natureza de gastos nas áreas sociais, emite preocupações com a “redução da vulnerabilidade de externa e a recomposição das finanças públicas”, princípios da política neoliberal de redução dos gastos sociais, e assegura a intervenção do Estado na oferta de políticas sociais assistencialistas, restritas, focalizadas, mas, adverte que “(...) os recursos à disposição, particularmente no período inicial, imporão limites à abrangência do conjunto das políticas sociais”. (LUSTOSA, 2012, p. 229).
Na perspectiva neoliberal, os governos em suas relações econômicas “reafirmam um modelo de desenvolvimento agrário com traços da herança colonial” (LUSTOSA, 2012, p. 232), no qual tem “um padrão peculiar de desenvolvimento agrário: o de não desvencilhamento da principal base, a estrutura do latifúndio, calcado na preservação, consolidação e territorialização da burguesia” (idem).
O governo Lula considera a reforma agrária como ação “fundamental no enfrentamento da crise social e para o fomento da agricultura familiar” e