gran positivo e gran negativo
Os resultados após a coloração de Gram permitem classificar as bactérias em dois grupos :
Quando as estruturas celulares são cobertas por corantes violeta-de-metila, todas se coram em roxo. Com a adição do mordente (soluto de lugol), ocorre a formação do complexo iodo-pararosanilina, que tem como propriedade fixar o corante primário nas estruturas coradas.
Algumas estruturas perdem a cor violeta rapidamente, quando ocorre a lavagem, com álcool etílico, enquanto outras perdem sua coloração mais devagar ou a perdem completamente, o corante safranina colore novamente as estruturas que firam descoradas.
As bactérias Gram-positivas que tem a parede celular composta por mureína, durante o processo de descoloração com álcool etílico retém o corante, permanecendo coma coloração conferida pelo corante primário (roxo), já as bactérias Gram-negativas com parede celular composta predominantemente por ácidos graxos, perdem o complexo iodo-pararosanilina, são incapazes de reter o violeta de genciana, assumindo a cor do corante de fundo (vermelha).
São as diferenças da estrutura da parede bacteriana, principalmente com relação a espessura da camada de peptidoglicano, que é responsável pelo diferente comportamento das bactérias diante da coloração de Gram.
Através da coloração de Gram pode ser identificado o tipo de bactéria: Gram-positiva e Gram-negativa, por meio dessa técnica podem ser expressas as diferentes características como composição química, estrutura, permeabilidade da parede celular e patogenicidade.
A parede da célula Gram-negativa é constituída por uma camada de peptidioglicano e três outros componentes que a envolvem externamente, lipoproteína, membrana externa e lipopolissacarideos, que não retém o corante quando submetidas a solventes nos quais o corante é solúvel, sendo descoloradas e quando acrescentados outros corantes, adquirem a nova coloração. Já a parede da célula Gram-positiva consiste de única camada que retém o