Antimicrobianos
Parte 1
Gram (+): possuem uma quantidade maior de peptideoglicano em sua parede celular, o que torna a parede dessas bactérias mais espessa e rígida do que a das bactérias Gram negativas.
Gram (-): parede celular dessas bactérias é menos espessa e elas são mais complexas do que as Gram positivas por apresentarem uma membrana externa cobrindo a fina camada de peptideoglicano. β-lactamases: são enzimas produzidas por bactérias Gram + e –, têm a capacidade de destruir o anel β-lactêmico dos fármacos β-lactêmicos; existem vários tipos de β-lactamases.
Gram (+): β-lactamases se localizam na camada pós peptideoglicano
Gram (-): β-lactamases se localizam na camada periplasmática; são dotados de canais de Porinas (mecanismo resistência) -> por onde os antibióticos entram nas bactérias. Obs.: mesmo que os antibióticos consigam passar pelos canais de Porinas, ainda precisam passar pela camada abaixo da membrana externa dotada de β-lactamases.
- Síntese de Peptideoglicanos (principal componente da parede bacteriana): 3 etapas
1 Formação de monômeros (de carboidratos, peptídeos)
2 Formação de polímeros (monômeros que se ligam entre si formando os polímeros) –Vancomicina e Teicoplanina (Glicopeptídeos) atuam nessa etapa
3 Entrelaçamento dos polímeros de peptideoglicanos (fornecer rigidez à parede celular) - β-lactêmicos atuam nessa etapa
Obs 1: 95% das cepas de Estafilococos aureus são produtores de β-lactamases: drogas β-lactêmicas não apresentam ação contra Estafilococos aureus. Usa-se uma Penicilina resistente à ação das β-lactamases, a Oxacilina. Oxacilina: tem ação ação sobre cepas de Estafilococos aureus do tipo sensíveis à ação da Oxacilina.
Obs 2: Cepas resistentes a Oxacilina: uso de drogas do tipo Glicopeptídeos. - Tipos de cepas de Estafilococos aureus:
MSSA: Estafilococos aureus sensíveis a Meticilina (= Oxacilina): cepas produtoras de β-lactamases; tratamento com uso de Oxacilina (em ambiente hospitalar);
MRSA: Estafilococos aureus