Origem da família, est
Companheiro intelectual e político de K. Marx
“A ORIGEM DA FAMÍLIA, DA PROPRIEDADE PRIVADA E DO ESTADO”- 1884- 8ª Edição
I- Estágios Pré-Históricos de Cultura
Engels fundamenta sua obra “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado” nas investigações de L. H. Morgan, antropólogo que se propôs a estudar os povos pré-históricos, classificando-os, ou seja, dividindo-os em três épocas principais da seguinte forma:
- Estado selvagem: fortemente marcado pela apropriação de produtos naturais sem maiores aperfeiçoamentos ou técnicas, por esse motivo os povos eram nômades, mudavam de lugar para garantir a existência.
-Barbárie: nessa época o gênero humano começa a dominar, a criar formas e a empregar o trabalho humano para dominar e transformar a natureza, é nessa fase em que a agricultura começa a desenvolver-se e a fixação no território passa a substituir a busca por outros territórios como os nômades.
- Civilização: período em que o gênero humano continua trabalhando na elaboração de produtos naturais, período das indústrias.
IV- A Gens Grega
Exposto isso, Engels problematiza e nos coloca a pensar a família, a propriedade privada e o Estado sob uma outra ótica, nos coloca em contato com uma realidade que nos dá esperança. Ao perceber que a sociedade nem sempre foi da forma que é hoje, dessa forma que conhecemos, podemos acreditar que ela não será assim para sempre!
A família patriarcal, monogâmica, padrão, que é imposto na contemporaneidade substituiu a organização gentílica. Podemos notar no seguinte trecho: “O direito materno cedeu ao direito paterno o seu posto e , por isso, a riqueza privada que surgia abriu a primeira brecha na constituição gentílica” (PG. 110).
Inicia-se um processo de decadência da organização gentílica. Com o patriarcado em voga a acumulação das riquezas na família é facilitada e, a propriedade Comunal marca fundamental da gens que consiste na propriedade comum a todos