fichamento crítico

FICHAMENTO CRÍTICO

Barros DG, Chiesa AM. Autonomia e necessidades de saúde na Sistematização da Assistência de Enfermagem no olhar da saúde coletiva. Rev. esc. enferm. USP [Internet]. dez 2007 [acesso em: 12/09/2011];[9 telas]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342007000500009&lng=pt&nrm=iso

“A assistência de enfermagem sistematizada é a forma do profissional organizar e inter-relacionar suas ações, permitindo-lhe dirigir e controlar seu próprio trabalho, de modo a atingir metas definidas de comum acordo com a clientela”.
No que se diz respeito ao trabalho prestado pelo profissional da assistência básica, este deve ser embasado em mecanismos sistematizados, de acordo com a demanda de necessidades específicas e quantidades dos pacientes/ clientes, e com a realidade de recursos e estrutura específica da área/região. Contudo a fim de se prestar um serviço integral a nível individual e coletivo o profissional necessita de uma autonomia em observar, analisar e pôr em prática suas ações estratégicas no campo do processo saúde-doença.

“Outro ponto relevante é que o enfermeiro investe o maior tempo de seu trabalho resolvendo questões administrativas da assistência. Este fazer gera um falso reconhecimento e uma falsa autonomia por parte do mesmo, uma vez que não se estabelecem vínculos com o paciente e, deixam de conferir aos enfermeiros, pela ausência de vínculos, um certo poder instituído(5).”

A organização do modelo de assistência do sistema único de saúde, no que diz respeito à atenção primária, é bastante organizado quando analisado em documentos em forma de diretrizes e resoluções, porém, divergentes com a realidade da população que no caso é a mais interessada, a ser beneficiada. O modelo do SUS que tem como principais princípios a Universalidade, Humanização e Integralidade com participação social, na maioria das vezes não oferece suporte ao profissional de enfermagem que nesse caso da prevenção e