Fichamento Critico
COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à ciência da sociedade. 2 ed. São Paulo: Editora Moderna, 1997. (pag.46 - 65).
Cientificismo e Organicismo
“O positivismo derivou do “cientificismo”, isto é, da crença no poder exclusivo e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis naturais.” (pag. 46). A ideia de que a natureza obedecia a princípios científicos e a partir dai poderia ser pesquisada e estudada abriu espaço para que o mesmo fosse feito com outras áreas da ciência como a sociologia (chamada ate então de física social). Ou seja, substituir as explicações teológicas e filosóficas por fundamentos das ciências naturais. O objetivo era obter o controle dos fenômenos estudados.
[...] “a Europa tinha, diante dessas sociedades, a obrigação moral de civiliza-las, de retira-las do atraso em que viviam.” (pag.48). Era esse o discurso utilizado pelos países europeus diante a necessidade de seus empresários de prolongar o monopólio e ampliar o lucro obtido através da superprodução e união ao capital bancário. Essa dominação era muitas vezes feita contra a vontade dos povos dominados.
“O principio de que as sociedades se modificam e se desenvolvem num mesmo sentido e que tais transformações representariam sempre a passagem de um estagio inferior para outro superior”. Essa era a teoria do darwinismo social, que justifica a colonização dos países africanos e asiáticos pelos europeus.
“Pressupõe-se que competitividade seja o principio natural- e portanto universal e exterior ao homem- que assegura a sobrevivência do melhor, do mais forte e do mais adaptado”(pag. 50). No mercado apenas os que obtiverem lucro com suas ações conseguiram sucesso e nessa busca por lucrar há muita competitividade entre as empresas que força o empresário a evoluir tecnicamente a ponto de ultrapassar seus concorrentes.
[...] “o desenvolvimento industrial gerava a todo momento novos conflitos sociais.”(pag. 50). A evolução da