Fichamento - Comunicação, Mercantilização e o Advento da Imprensa
O surgimento das indústrias da mídia como novas bases de poder é um processo que remonta à segunda metade do século XV. Foi nessa época que as técnicas que impressão (desenvolvidas por Gutenberg) se espalharam pela Europa. Seu sucesso e sobrevivência dependeram da capacidade de mercantilizar formas simbólicas efetivamente.
As primeiras máquinas impressoras influenciaram no crescimento da economia capitalistas, mas também se tornaram novas bases do poder, que dividiam-se em relações com o governo de um lado e com as igrejas do outro, que reivindicavam esse poder.
Surgiram novos centros que a igreja e o estado tentavam usar em benefício próprio e por vezes, suprimir.
As primeiras formas de papel e técnicas de impressão surgiram na China.
As técnicas de fabricação do papel foram gradualmente se espalhando na direção do Ocidente. Mercadores trouxeram o papel para a Europa.
Itália tornou-se a maior fonte de fornecimento de papel para o resto da Europa.
Tipo móvel: argila usada para fazer caracteres que depois eram endurecidos no fogo. Os coreanos foram os primeiros a utilizar um tipo móvel de metal.
Johann Gutenberg começou suas experiências com impressão por volta de 1440. Desenvolveu um mode de duplicar a fundição das letras de metal, assim textos extensos seria mais fáceis de serem impressos. Os principios básicos dele permaneceram em uso por mais de três séculos.
Tipógrafos carregavam seus equipamentos e conhecimentos de uma cidade para outra.
Fim do século XV: 35.000 edições tinham sido produzidas (15 a 20 milhões de cópias em circulação) sendo que a população mundial não passava dos 100 milhões e apenas uma minoria podia ler.
Muitos destes livros eram em latim e um pouco menos da metade do total dos livros eram de caráter religioso.
Imprimiam bíblias, livros usados nos cultos e orações particulares, livros de filosofia e teologia e também lívros jurídicos e