Fichamento - capítulo 1 - livro: A Era do Economista
Ciência Econômica e a Economia de Mercado (pp. 9 – 13). Primeiro Capítulo.
Foi após a Idade Média (século XV) que a organização da economia passou realmente fazer parte da vida das pessoas. Até então, as pessoas viviam em um sistema muito mais de direitos e obrigações do que compras e vendas. Havendo mudanças no sistema comercial, certamente mudanças sociais acorreriam. O modelo tradicional, segundo o qual a pessoa nascia predeterminada para fazer um mesmo trabalho a vida toda, estava em declínio. Como por exemplo: os camponeses que realizavam serviços para os senhores feudais tiveram que pagar pelo arrendamento da terra, assim, vendiam parte do produto cultivado para obter dinheiro. Os senhores feudais utilizavam o dinheiro arrecadado para comprar bens. Proprietários de terra começaram a produzir bens que eram comercializados mais facilmente. Desenvolveu-se uma economia dual e regulamentada, compreendida por vilarejos de camponeses, de um lado, e centros comerciais, de outro. As descobertas marítimas compreendidas nos séculos XV e XVI abriram oportunidades de negócios desencadeando um intenso fluxo de capital rumo à Europa vindos do Novo mundo como do Oriente. Com o surgimento dos Estados Nacionais, criaram-se sistemas de impostos nacionais e fluxos de renda, estimulando mais ainda o mercado. Nesse contexto, a nobreza e o clero foram em boa parte destruídos. Novos hábitos foram criados. O sucesso ou o fracasso passou a fazer parte das decisões individuais e nada mais já predeterminado. Os teólogos, tornar-se-iam os primeiros “economistas”, pois estudaram as relações entre os indivíduos e a sociedade envolvendo questões sobre o comportamento, normas e ética. Pregavam que em toda relação humana, o indivíduo devia ter sempre em mente as leis de Deus. Com o crescimento