Fichamento Antiga oriental
CONTO DE SANEHET
CARDOSO, Ciro Flamarion. Sete olhares sobre a antiguidade.
Podemos ressaltar que o conto de Sanehet é uma obra egípcia de ficção que é resultado do remanejamento literário de uma biografia funerária autêntica. Os textos de Sanehet são valorizados por terem uma variedade de riquezas do vocabulário e das formas gramaticas, e por terem permanecido em circulação por muito tempo, aproximadamente XII até XX dinastia.
O início da obra ocorre com a morte do rei Almenemhat I, suspeitando que a sua morte fosse através de um assassinato feito por uma conspiração do harém. Esse fato não aparece nos textos e a ocasião da fuga do protagonista do autor é a opressão de ele ser morto, pois era funcionário do harém. Com a morte do Rei, entra em ação no reinado seu filho Senuosret, que ao governar, enviou um decreto a Sanehet onde convidava- lhe a voltar para sua terra de onde tinha fugido e oferecendo-lhe uma proposta de privilégios com algumas regalias e funções. Após esse fato, e ao passar dos anos fora de sua terra natal Sanehet volta ao Egito para esperar a sua morte.
Esta obra vem a nos ser mostrada através de um total de cinco papiros, e cerca de trinta óstracos, sendo que os principais são dois manuscritos: O papiro Berlim 3022 e o papiro Berlim 10499 ou papiro do Ramesseum, onde a tradução do autor se baseia justamente nesses dois principais manuscritos. As informações que o autor nos apresenta contida no conto de Sanehet parecem ser confiáveis, mas temos que contestar, pois suas fontes não são provenientes de uma testemunha ocular, mais como relatei no primeiro parágrafo anteriormente o texto foi baseado em inscrições funerárias autênticas, por isso a certeza que o texto nos dar do relato não pode ser confiada. Ela é inválida e atualmente não comprovável o fato de Sanehet ter existido de fato, pelos motivos anteriormente apresentado. Por isso, podemos dizer que o texto é uma obra de ficção.
“É difícil ou