FICHAMENTO 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
ALUNA: ISABEL MANZINI COSTA E SILVA

As filosofias políticas (p. 509-526). Nono capítulo
CHAUÍ, Marilena. Convite á filosofia. São Paulo: Ed Ática, 2000
O IDEAL REPUBLICANO
Durante a idade média, na era dos castelos feudais, predominava um tipo de relação onde havia um juramento de fidelidade prestado por um inferior para um superior, sendo essa a relação de vassalagem. Nos burgos, a divisão social do trabalho fez aparecer outra organização social, a corporação de ofício. Os profissionais daquela época organizavam-se em confrarias, em que os membros estavam ligados por um juramento de confiança recíproca. Nesse período as cidades passam por um processo de transformação, onde o capitalismo comercial ou também mercantil passa a ser instalado. Nasce assim, uma nova classe social, a burguesia, vinda dos burgos.
A burguesia passa então por um desenvolvimento econômico e social. As grandes rotas comerciais irão fortalecer as corporações e as famílias dos comerciantes enquanto o poder agrário dos barões entra em declínio. E, objetivando não permanecer na submissão aos padrões, regras e tributo feudais, a burguesia dá início a lutas por franquias econômicas. Essas lutas prosseguem como forma de reinvindicação política onde a independência em face aos barões, reais, papas e imperadores é idealizada. Surge também um ideal político novo, o da liberdade republicana contra o poder teológico-político de papas e imperadores, ocasionado pela redescoberta das obras de pensadores, artistas e técnica da cultura greco-romana na Itália. Estamos então, no período conhecido como renascimento, momento oportuno para o surgimento da obra que inaugura o pensamento político moderno, O Príncipe, de Maquiavel.
ANTES DE O PRÍNCIPE
Apesar de apresentarem divergências, as obras políticas medievais e renascentistas trabalham num mundo