Fichamento 16
FICHAMENTO
Complexidade e contradição em arquitetura
Em seu texto Complexidade e construção na arquitetura Venturi questiona os fundamentos da arquitetura moderna, em sua essência, que para ele trata se de “linguagem puritana ... ortodoxa que gosta mais dos elementos híbridos do que os puros. Questiona o movimento na origem, provocando uma releitura das teorias postas por Le Cobusier dentre outro expoentes da arquitetura moderna ou modernista. Para Venturi a arquitetura deveria ser justamente o oposto do previsto pelos modernistas “em vez dos “diretos”, ambíguos em vez de “articulados” perversos”. O autor intente que a arte arquitetônica não deve bastar se apenas á reta e na superfície limpa e plana, dizendo que “sou mais pela riqueza dos significados do que pala clareza de significados” dando assim espaça para uma proposta onde a ambiguidade e a complexidade seria a origem de uma obra mais rica em significado. Ao questionar a celebre frase “menos é mais” dizia “menos não é mais” Venturi novamente nos provoca a refletir os conceitos modernistas, tendo em vista que o projeto tem que ter algum tipo de ornamentação, que obviamente não e a mesma ornamentação neoclássica. Uma ornamentação ligada à textura, profundidade e ritmo. O autor clama por uma arte arquitetônica que pode ter varias formas, com texturas e profundidades das mais variadas, ritmos onde as curvas e as formas não se restringem e são usadas em harmonia com retas. A arquitetura tem que respeitas as diversas variações que a forma pode contemplar, transcendendo a forma de superfícies simples e lisas para uma nova proposta onde o abstrato e as possibilidades passam a ter lugar.