Fichamento 1
Ao chegar Dom João ao Rio de Janeiro a independência dos senhores de engenho, dos Paulistas, dos Mineiros e dos fazendeiros já não era a mesma do século XVII; nem tamanha, sua arrogância. (P. 109)
...o gosto pelo bem-estar material, experimentado durante as administrações holandesas neste sentido mais eficientes que a maioria das portuguesas. (P. 109)
O conflito entre Olinda, cidade eclesiástica e de senhores de engenho, e o Recife, cidade até então de gente burguesa e mecânica que, no século XVII, reunira a população mais heterogênea da colônia... (P. 109)
Nos documentos brasileiros do século XVIII, já se recolhem evidências de uma nova classe, ansiosa de domínio: burgueses e negociantes ricos querendo quebrar o exclusivismo das famílias privilegiadas de donos simplesmente de terras, no domínio sobre as Câmaras ou os Senados. (P. 111)
0 caso, no século XVIII, de Lourenço Gomes Ferraz, que sendo filho de Portugal, e tendo feito fortuna no Recife como mercador, tornou-se depois senhor de engenho e vereador da Câmara de Olinda e um dos mais duros adversários dos mascates. (P. 111)
A ascensão de elementos dos sobrados e, até, das casas térreas ou dos casebres aos casarões dos grandes proprietários de terras, seria mais frequente no século XIX, com o maior prestígio das cidades; com o prestígio de um elemento novo e brilhante os bacharéis e médicos, alguns filhos de mecânicos ou de mascates com negras ou mulatas; com a maior dependência dos senhores rurais de seus