Ficha de leitura
Segundo a autora ao contrário do que muitas pessoas imaginam, o adolescente precisa de seus pais, mesmo no período de separação, pois eles precisam escolher se querem ou não continuar com eles, e nesse momento alguns pais desistem de seus filhos por se sentirem não mais respeitados, não mais ouvidos, e com isso há um abandono por parte dos pais invertendo os papeís e fazendo com que os filhos busquem arduamente a sua atenção. Esse período é muito difícil para os pais, já que nesse momento os filhos não veem os pais como antes, a idealização e imaginarização dos pais é enfraquecida, no momento em que transitam para a separação começam as criticas, é necessário dedicação e amor por parte dos pais para suportar esse período de transição. A primeira e mais intensa relação de um bebê é atraves de um Outro, que são os seus pais ou quem desempenha essa função, antes da adolescencia os seus desejos eram direcionados na demanda de amor do Outro, mas na adolescencia essa demanda não é mais suficiente, e nesse momento ele experimenta como autor de um desejo que não mais se direciona na demanda de amor com o Outro. Durante o período de separação o sujeito adolescente muitas vezes sente a necessidade de voltar ao amparo dos pais, numa relação que mantinham com os pais, uma tentativa de suportar a separação, na medida que o processo se conclui o seu desejo já não é mais o Outro seus pais e sim o Outro do inconsciente.
Para Freud a sexualidade é universal para todo ser humano e com isso até uma criança é um ser sexuado, a mãe sendo a primeira referência, então a mãe será o seu primeiro objeto de investimento sexual. É um terceiro alguém, no caso o pai, que barra a mãe, assumindo o filho como seu também, e a partir do