Doceria
Argentina
Cristina
Kirchner
Introdução
Argentina está, mais uma vez, à beira do colapso financeiro. Nos últimos anos, os preços das principais exportações argentinas (soja e carne) aumentaram significativamente. O país beneficiou de um período de expansão económica. O Governo aproveitou o aumento das receitas fiscais para expandir a despesa pública.
Só que a crise económica mundial reduziu o valor das exportações. As receitas fiscais diminuíram, as finanças públicas estão descontroladas e a
Argentina não tem dinheiro para pagar as suas dívidas.
A Presidente Cristina Kirchner encontrou uma "solução" para os problemas financeiros do país. Decidiu nacionalizar os fundos privados de pensões e integrar todos os pensionistas no sistema público. As contas poupança-reforma dos argentinos vão servir para pagar os erros do Governo.
A grande vantagem do sistema de capitalização é a acumulação de capital ao longo do tempo. No caso argentino, esta vantagem foi também a causa da extinção dos fundos privados. Como os fundos privados acumularam capital, tornaram-se num alvo apetecível para o Governo.
A
Argentina sempre foi conhecida como um importante polo cultural, com seus belos museus e as inúmeras galerias de arte, além de sua vigorosa agenda teatral. Mas, desafortunadamente o país mais austral da
América do Sul tem se tornado sinônimo de desastre econômico, notadamente pelas desvalorizações da moeda ao longo dos últimos anos o que parece uma situação patológica porque se repete desde que praticamente o pais é reconhecido como nação.
Da mesma forma que outros países, a Argentina se integrou na economia global durante o século
XIX graças à abertura comercial, à livre circulação de capitais e à estabilidade monetária que impunha o padrão vigente. O resultado foi favorável para o país, trazendo prosperidade de forma substancial até 1930, atraindo um grande volume de investimento