Fibras Alimentares
As Fibras Alimentares
As fibras alimentares são substâncias indisponíveis para a obtenção de energia, pois não é possível ocorrer hidrólise pelas enzimas do intestino humano, porém podem ser fermentadas por algumas bactérias. Em sua maior parte as fibras são classificadas como polissacarídeos não amiláceos, sendo encontradas nos vegetais, principalmente cereais
(arroz, soja, trigo), leguminosas (lentilha, ervilha, feijão), em folhosos (couve, alface), hortaliças (cenoura, chuchu, vagem).
A fibra alimentar é composta por celulose, hemiceluloses, gomas, pectinas e mucilagens sendo classificada quanto a sua solubilidade em água em solúveis e insolúveis. As beta-glicanas são componentes da fibra alimentar solúvel presentes na aveia e sua importância é devido às propriedades funcionais e aos efeitos hipocolesterolêmicos e hipoglicêmicos apresentados. As fibras solúveis retardam o esvaziamento gástrico, a absorção da glicose e reduzem o colesterol no soro sangüíneo.
As fibras insolúveis aceleram o trânsito intestinal, aumentam o peso das fezes, contribuindo para a redução do risco de doenças do trato gastrintestinal.
Por muito tempo a fibra foi desconsiderada como um nutriente importante na alimentação, porém o início do interesse sobre a função da fibra e sua aplicação clinica, baseava-se no fato de que alguns estudos relatarem os efeitos de uma dieta com baixo conteúdo de fibras e o aumento crescente de doenças, como a obesidade e o DM, predominante em sociedades industrializadas em pessoas que já possuíam uma predisposição genética.
Estudos observaram que após a Segunda Guerra Mundial, período em que o consumo de cereais e outras fontes de fibras foram muito maiores que o de costume, devido à escassez de alimentos, a incidência de DM foi reduzida. O mesmo é observado em áreas rurais do continente africano que possuem uma alimentação rica em fibras e pobre em alimentos refinado estas doenças são muito raras, mas quando