Fibra Alimentar
Série de Publicações ILSI Brasil
Funções Plenamente
Reconhecidas de Nutrientes
Fibra Alimentar
Eliana Bistriche Giuntini
Laboratório de Química, Bioquímica e Biologia Molecular do Departamento de
Alimentos e Nutrição Experimental da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Elizabete Wenzel de Menezes
Docente do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Membro do Conselho Científico Consultor-ILSI Brasil
Coordenadora da TBCA-USP
Força-tarefa Alimentos Fortificados e Suplementos
Comitê de Nutrição
ILSI Brasil
Janeiro 2011
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Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Fibra Alimentar / ILSI Brasil (2011)
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1. INTRODUÇÃO
O componente fibra teve longa trajetória desde sua primeira definição, por volta de 1953, até a atual definição sugerida pela Comissão do Codex Alimentarius (Codex Alimentarius, 2010). No início da década de 1970, conhecia-se apenas a celulose, a hemicelulose e a lignina, fração denominada de fibra bruta, importante para o funcionamento intestinal e de valor energético nulo. Em meados dessa década, Trowell (1976) criou uma definição de natureza essencialmente nutricional, que foi utilizada por um longo tempo: “A fibra alimentar (FA) é constituída principalmente de polissacarídeos não amido das plantas e lignina, que são resistentes à hidrólise pelas enzimas digestivas humanas”.
Essa definição passou a incluir outros componentes, além dos que já compunham a fibra bruta.
Os primeiros processos químicos para quantificação de polissacarídeos não amido