Feudalismo japones
Princípio da monarquia
A família imperial japonesa mantém-se de forma contínua no trono desde o princípio do período monárquico, no século VI d.C.. Segundo o ponto de vista religioso, os imperadores traçam sua ancestralidade até o reinado dos deuses sobre a terra, dos quais seriam descendentes e o Imperador Jinmu.
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Feudalismo Incorporado
A acumulação de grandes extensões de terra e plantação em mãos de particulares possibilitou a ascensão dos administradores locais, os Daimyo. À medida que suas terras eram removidas das listas de impostos, aumentava a renda dessa classe social. Gradualmente, os administradores começaram a repelir a interferência de funcionários provinciais e centrais, e criaram forças próprias para manter a ordem em suas áreas. Assim, o século foi de completa desordem. Os aristocratas de Kyoto não tinham poder algum para fazer cumprir as ordens fora da capital e do estado, já que os antigos exércitos haviam degenerado e os novos tinham-se tornado uma espécie de asilo onde os nobres bem relacionados ocupavam sinecuras. Em alguns lugares, o próprio povo armava-se para proteger-se. Os "oficiais de pacificação" designados pelo poder central pouco podiam fazer, pois não contavam com o apoio local. Acelerou-se a fragmentação do poder. Em1156 uma disputa sucessória trouxe os guerreiros rurais para a capital, onde se estabeleceram.
As grandes ligas de guerreiros eram chefiadas por famílias que se consideravam de ascendência imperial. Era prática enviar os filhos mais novos do imperador ao campo, quando não havia mais lugar para eles na corte; por determinação dos códigos, deviam mudar de nome após seis gerações; assim, no século X, os guerreiros se afiliaram a duas grandes ligas, lideradas pelas famílias Minamoto e Taira, que se diziam imperiais. A luta irrompeu em Kyoto em 1156 e 1159. A primeira guerra - a da era Hogen - foi provocada por uma