Fetichismo / mais valia / alienação
Fetichismo
O fetiche da mercadoria, postulado por Marx, opõe-se à idéia de "valor de uso", uma vez que este refere-se estritamente à utilidade do produto. O fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens.
Karl Marx desenvolveu uma teoria econômica e política para o fetiche, central em sua obra, que é aplicada, por exemplo, à crítica dos meios de comunicação de massa, da mercadoria e do capital. Para a escola marxista, o fetiche é um elemento fundamental da manutenção do modo de produção capitalista. Consiste numa ilusão que naturaliza um ambiente social específico, revelando sua aparência de igualdade e ocultando sua essência de desigualdade.
O fetiche da mercadoria, postulado por Marx, opõe-se à idéia de "valor de uso", uma vez que este refere-se estritamente à utilidade do produto. O fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens.
'Fetiche da mercadoria' quer dizer que a mercadoria adquiriu um significado diferente daquele para o qual ela inicialmente se prestava (seu valor de uso). Por exemplo: o petróleo tem o seu valor de uso (posso dele extrair gasolina, gás, óleo diesel, etc.), mas ele também é uma moeda internacional (posso comprá-lo e vendê-lo na Bolsa, sem ao menos ter visto um barril sequer). Nesse momento, o petróleo adquiriu um significado diferente da sua utilidade. É o fetiche da mercadoria.
Mais Valia
É o lucro do capitalista.É a diferença entre o valor do salário e o valor do produto que o operário produz.Ex.:Se um artesão produz um bem de R$10 a cada hora de serviço, e recebe um salário R$8 ao dia, gastando R$16 em custos de produção, a mais-valia ganha pelo capitalista será de R$ 56 ao final de um turno de 8 horas.
Corresponde ao valor da riqueza produzida pelo operário além do valor remunerado de sua força