Fertilizante a base de esterco

BIOFERTILIZANTE A BASE DE ESTERCO DE EQUIDEOS: UMA ALTERNATIVA
SAUDÁVEL PARA FORTIFICAR A PLANTA.
CAMPOS, Ronan Souza Ribeiro¹, MARTINS, Rosária da Costa Faria¹, SANTOS, Beatriz
Vilete¹, PALOMANES, Gabriel de Souza¹, PINTO, Lucas Gonçalves¹ e PEREIRA, Claudete
Martins da Silva².
¹Alunos do Curso Técnico em Agroecologia, CTUR/UFRRJ.
² Professora Orientadora do CTUR/UFRRJ.

Introdução:
A carência de informações científicas na recomendação e utilização de produtos naturais constitui-se em um dos principais entraves ao desenvolvimento da agricultura orgânica e do sistema agroecológico (OLIVO et al, 2007).
A biodigestão gera um subproduto referido como “biofertilizante”. O biofertilizante é considerado um produto final de toda reação, e não somente um subproduto de grande importância para a agricultura (REBOUÇAS, 2012).
Mesmo com a facilidade de obtenção dos biofertilizantes, e os diversos fins para a utilização dos mesmos, eles ainda têm sido pouco usados nas propriedades rurais do Rio de Janeiro.
Porém, diversos meios de divulgação, como cartilhas, panfletos e banners em fóruns e eventos rurais abordando o assunto têm buscado estimular o uso de biofertilizantes pela sua importância na agricultura.
O biofertilizante vem das palavras bio (vida) e fertilizante (que fertiliza, que fecunda, adubo), ou seja, um adubo vivo, feito a base de microorganismos vivos. É produzido principalmente a partir das misturas de esterco, água e complementos nutritivos. O biofertilizante tem a finalidade de nutrir, fortificar e proteger a planta, assim como o solo, pois melhora a qualidade do mesmo em diversos aspectos e nutrientes variáveis, dependendo do tipo escolhido de fertilizante e deficiência a ser corrigida.
Ocorre que na agricultura uma das principais fontes de adubos orgânicos é o esterco, principalmente o dos bovinos.
Embora seja rico em nutrientes (Tabela 1), o esterco de cavalo é um resíduo pouco utilizado devido a questões patológicas relacionadas