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Os principais períodos da história da filosofia

As dúvidas sobre a origem de tudo e o fato de existir vida foram sempre desafios à intelectualidade humana. Com o intuito de responder estas e outras questões nasce a filosofia. Por volta de 400 a.C, filósofos gregos são os primeiros a tentar explicar fenômenos da natureza de forma racional, deixando um pouco de lado a área mitológica. Tales de Mileto é considerado por muitos como o primeiro filósofo. Sócrates também é um referencial deste período, que apesar de provavelmente não ter deixado registros escritos seus discípulos descreveram as grandes ideias do mestre. Ele destacava que sua sabedoria estava limitada à própria ignorância, dessa forma foi o autor da frase: “só sei que nada sei”, e também acreditava na imortalidade da alma.

A partir do nascimento de Jesus, muitas coisas mudaram. Houve um impacto no império romano, e de fato, proporcionou uma nova visão sobre perdão, compaixão e amor ao próximo. Seus discípulos ficaram incumbidos de pregar o evangelho por todo o mundo. A filosofia patrística se inicia por volta do século I com as Epístolas de Paulo e com o Evangelho de João. Porém não foram apenas dois apóstolos a difundirem a nova visão filosófica, mas com o nascimento do cristianismo, surgiram também os primeiros padres da Igreja. Assim, a filosofia era voltada à evangelização de pagãos, e também a explicar a criação do mundo a partir do nada, a imortalidade da alma, o surgimento do pecado, entre outros. Santo Agostinho explicava que o mal, na verdade, era a ausência do bem, e que este surgiu através do livre arbítrio que Deus permite. Já Clemente de Alexandria, se deteve mais na condição humana de igualdade, onde as riquezas deveriam ser divididas entre as pessoas, pregando a fraternidade.

A Igreja Romana foi adquirindo poder de forma desenfreada. No século VIII toda a Europa era dominada pela Igreja, o que se fortaleceu ainda mais no século XII através do ensino da filosofia medieval nas