Fernando Pessoa
Em 1894 criou o seu primeiro heterónimo, Chevalier de Pas. Frequentou várias escolas, recebendo uma educação inglesa, passando por um colégio de freiras irlandesas de West Street (1897, e pela Durban High School, onde criou o heterónimo Alexander Search (1899). A partir de 1901 escreveu os primeiros poemas em inglês. A família retornou a Lisboa em 1902, mas Pessoa voltou sozinho para a África do Sul. Em 1903 submeteu-se ao exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança. Não obteve uma boa classificação, mas tirou a melhor nota entre os 899 candidatos no ensaio de estilo inglês.
Em 1904 terminou seus estudos na África do Sul.
Regressou a Portugal em 1905 e fixou se em Lisboa, onde se matriculou no Curso Superior de Letras (que acabou em 1907). Foi a partir desta data que começou a sua intensa atividade literária, continuando a escrever poemas em inglês. Em 1910, escreveu poesia e prosa em português, inglês e francês. Em 1912, Pessoa estreou-se como crítico literário, provocando polémicas junto à intelectualidade portuguesa. Em 1913 escreveu “O Marinheiro”. Em 1914, devido à sua capacidade de “outrar se”, criou mais heterónimos (Alberto Caeiro (criado em 1914 e “morto” em 1915), Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Bernardo Soares, etc.), assinando as suas obras de acordo com a personalidade de cada heterónimo. Foi também neste ano que escreveu os poemas de “O Guardador de Rebanhos” e o “livro do Dessossego”. Simpatizante da Renascença Portuguesa, no início afastou-se depois, e em 1915 com Mário de Sá