Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa, nasceu em Lisboa no dia 13 de Junho de 1888, filho de Joaquim de Seabra Pessoa e Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Fernando teve uma infância complicada, a sua avó era doente mental, perdeu o seu pai aos 5 anos de idade e aos 6 anos perdeu o irmão, e foi aqui que Fernando começou a povoar o seu universo com amigos imaginários de forma a tentar superar a solidão. Devido a um segundo casamento da sua mãe com um homem português que era cônsul em África do Sul, Fernando teve uma educação Britânica isto fez com que ele dominasse a língua inglesa, ele começou logo a destacar-se como um dos melhores alunos na escola, e recebia já prémios prestigiosos como o prémio da Rainha Vitória. Depois disso regressa a Portugal para ingressar no Curso Superior de Letras mas que não correu bem porque nem sequer acabou o primeiro ano. Fernando Pessoa tinha como profissão, a designação mais própria será tradutor mas a mais correta é correspondente estrangeiro, já o que ele fazia literariamente era uma vocação e não profissão. O início da sua atividade literária chegou em 1908, começou por escrever artigos sobre a nova poesia portuguesa na revista “ A Águia “, e em 1915 com um grupo de pessoas intelectuais cria a revista “ Orpheu “ esta revista inaugurou uma nova estética modernista no séc. XX. A partir daqui, até já anteriormente Fernando começou a criar outras personalidades chamadas heterónimos, o primeiro foi Alberto Caeiro, estes heterónimos são personagens fictícias criadas por escritores, cujo objetivo é demonstrar a realidade exterior e interior, outros heterónimos conhecidos de Fernando são Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Alberto Caeiro (1889/1915), era um camponês, foi considerado o mestre dos heterónimos de Fernando apesar da sua pouca instrução, é um poeta ligado à natureza, possuía uma linguagem estética, direta, concreta e simples, e a sua principal ordem é “ O guardador de rebanhos “, já Ricardo Reis,