Feridas

1. INTRODUÇÃO
A pele é um órgão essencial no processo de defesa do organismo humano, segundo Tebcherani (2011) suas principais funções se baseiam na proteção das estruturas internas, manutenção da homeostase e percepção, além de ser o maior órgão do corpo humano.
Dadas as classificações de camadas da pele são encontradas a epiderme e a derme, firmemente unidas entre si, citado por Blanes (2004) a epiderme é a camada mais externa composta por três diferentes linhagens celulares: os queratinócitos, os melanócitos e as células de Langerhans, a derme é a camada mais profunda e é formada por tecido conjuntivo.
Ao permanecer integra a pele é o maior meio de proteção orgânica, mas que ao longo do tempo pode sofrer lesões e acometer os tecidos, danificando essa imagem protetora, de acordo com Martins e Simões (2011) esses danos podem ser decorrentes de agressões exógenas, como trauma, algum corpo estranho e até mesmo por micro-organismo exteriores ao individuo ou por alguns que fazem parte da flora cutânea.
A fisiologia da pele ao ser danificada, pode ocasionar um quadro de ferida, sendo classificado por Coltro et al,(2011) como a perda da cobertura cutânea, não apenas da pele, mas também dos tecidos subcutâneos, músculos e ossos.
As feridas ao serem descobertas devem ser rigorosamente tratadas para que maiores danos não venham a ocorrer no organismo do individuo, porém Abbade (2011) afirma que antes de iniciar qualquer tratamento devem-se estudar as causas e as condições de saúde do paciente para que o tratamento escolhido seja eficaz, levando o mais rápido possível a um processo de cicatrização.
No tratamento das feridas várias são os meios a ser adotado, segundo Franco e Gonçalves (2007), um deles se encontra os desbridamentos e as coberturas, que na maioria dos casos são eficazes e que sua escolha depende de fatores intrínsecos e extrínsecos. Algumas características devem ser adotadas para a escolha da cobertura mais apropriada, pois cada ferida