Fenilcetonúria
ENGENHARIA DE ALIMENTOS
NUTRIÇÃO BÁSICA
FENILCETONÚRIA
Alessandra Geovana G. Guimarães
Andreska Silva Lacerda
Bruna Ariel Dias Guariglia
Déborah de Souza Oliveira
RIO VERDE, GO
JUNHO, 2013
FENILCETONÚRIA
A fenilcetonúria (FNC) foi descoberta em 1934 por Absjorn Folling, médico e bioquímico norueguês. A fenilcetonúria é um erro inato no metabolismo de herança autossômica recessiva, que resulta da deficiência da enzima hepática fenilalanina hidroxilase. Essa enzima catalisa a conversão da fenilalanina em tirosina, cujo papel na produção de neurotransmissores é importante. A deficiência enzimática causa acúmulo de fenilalanina (FAL), resultando em hiperfenilalaninemia, levando a anormalidades no metabolismo. O paciente não tratado precocemente apresenta retardo mental, hiperatividade, microcefalia, atraso de desenvolvimento, convulsões, eczemas, distúrbio de comportamento e outros sintomas.
O diagnóstico precoce, antes do primeiro mês de vida, permite prevenir todas as sequelas descritas, assim é obrigatória legalmente a realização da triagem neonatal teste do pezinho.
As hiperfenilalaninemias se classificam de acordo com o nível plasmático de FAL, tolerância à ingestão do aminoácido e atividade residual da enzima; a fenilcetonúria clássica apresenta nível de FAL acima de 20mg/dL, com tirosina menor que 2mg/dL, sendo a atividade enzimática inferior a 1%, com tolerância à FAL entre 250 e 350mg/dia, na fenilcetonúria moderada os níveis de FAL plasmáticos estão entre 4 e 19mg/dL, com tirosina normal, com tolerância à FAL entre 350 e 400mg/dL. Na fenilcetonúria leve, a ingestão de FAL é maior, de 400 a 600mg/dia.
Existem outras formas raras de hiperfenilalaninemias, que envolvem deficiência na biossíntese do co-fator tetrabiopterina, em que normalmente a dieta não é efetiva.
TRATAMENTO
O tratamento tem como objetivo prevenir o acúmulo excessivo de