Fenemologia
Miroslav Milovic
Conforme Edmund Husserl a fenomenologia tem como objeto de estudo o próprio fenômeno, isto é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre elas, a mesma busca a consciência do sujeito através da expressão das suas experiências internas.
De acordo com Milovic, Husserl (1859-1938) denominava a filosofia como o neocartesianismo, ele criou argumentos em que envolvia pensamentos de Santo Agostinho onde relacionava a “certeza” com a interioridade e com a metafísica, Santo Agostinho dizia que o sentido da razão é o que nos ajudava a chegar à verdade, ou não, buscava argumentos para provar a existência de Deus revelados através dos limites da nossa razão, de uma forma geral ele unia elementos neoplatônicos e cristãos.
Husserl, baseava-se também em Descartes, que embora fosse semelhante a Santo Agostinho, diferenciava-se em vários aspectos, isto é, Descartes não pensava no infinito, pois este pensamento não auxiliaria na construção de idéias pelo pensamento moderno, dizia que, de maneira alguma era possível retornar à tradições em busca de apoio, pois conforme a Modernidade Filosófica o único apoio que podemos encontrar seria o nosso próprio pensamento.
Para os gregos a razão era superior, mais a mesma sempre está sujeita à mudanças.
No final do século IV d.C. foi constituída a idéia de que era necessário superar a razão e abrir caminhos para o infinito e para a fé, mais Descartes confrontou esta idéia e as respostas que diziam que a tradição poderia solucionar nossas dúvidas. Assim como Santo Agostinho, Descartes procurava respostas para a explicação e para a existência de Deus, mais para ele esta não era a questão predominante, de forma concreta ele não esperava “provar” a existência de Deus, e sim que precisaria de Deus apenas para solucionar dúvidas que nos privam do conhecimento, ou seja, dizia que Deus é uma necessidade epistemilógica. Descartes usava argumentos que asseguravam a existência do mundo, que sua