Feminização testicular
Introdução
O indivíduo é geneticamente masculino e possui testículos, mas seu fenótipo é totalmente feminino, com flancos arredondados, ausência de barba, pêlos pubianos típicos de mulher, mamas às vezes muito desenvolvidas (ginecomastia), vagina em fundo cego (sem útero) mas com comprimento e elasticidade suficientes para um relacionamento sexual normal.
No hermafrodita não há órgãos genitais internos, mas às vezes há rudimentos de útero. Os testículos geralmente estão situados nas regiões inguinais (junto à coxa no lugar onde se diz aparecem (ínguas) algumas vezes estão embutidos nos grandes lábios mas podem estar dentro do abdômen (intradominais). A desconfiança de síndrome surge quando a menstruação é muito esparsa ou quando a mulher não é fértil, isto é, embora com vida sexual normal, não engravida.
Na puberdade, em caso de síndrome da feminização testicular, há uma época crítica, por volta dos 13 anos, com riscos de os testículos ocultos se tornarem "melanomas". Por isso, quando há conhecimento ou desconfiança da síndrome é necessário um bom acompanhamento médico. Quando o médico já desconfia da possibilidade de síndrome no bebê, ele observa e acompanha a pessoa e, muitas vezes, remove os testículos para evitar problemas.
A síndrome da insensibilização androgênica (AIS), também conhecida como feminização testicular, é uma condição na qual indivíduos, que geneticamente são do sexo masculino, não respondem aos andrógenos (hormônios masculinos). Isso resulta em indivíduo com composição genética de um homem, mas com algumas ou todas as características físicas de uma mulher.
Esta condição está ligada ao cromossomo X, afetando pacientes com cariótipo 46,XY, nos quais há prejuízo total ou parcial do processo de virilização intra-útero em decorrência da alteração funcional de andrógenos.
Divide-se esta síndrome em duas categorias:
CAIS (forma completa);
PAIS (forma parcial).
CAIS (completa)
Forma relativamente rara.