Feminismo

PINTO, Céli Regina Jardim.
Feminismo, História e Poder
. Revista de Sociologia e Política, v.
18, nº 36, pp. 15­23, jun/2010.
MÉNDEZ, Natalia Pietra.
Do lar para as ruas: capitalismo, trabalho e feminismo
. pp. 51­62.
NARVAZ, Martha Giudice.
Metodologias Feministas e Estudos de Gênero: Articulando pesquisa, ciência e política
. Psicologia em Estudo, Maringá, v.11, nº 3, set/dez 2006, pp.
647­654

O
Feminismo possui uma particularidade
: é tanto um movimento social quanto um pensamento “filosófico”; isto é, o Feminismo possui tanto uma militância , ação social; quanto um pensamento acadêmico, teórico. Isso acontece, sobretudo, porque as primeiras feministas receberam instrução, foram educadas na Europa (em áreas de conhecimento ligadas às Humanidades). História
Ao longo da História é possível encontrar vários exemplos de mulheres que desafiaram a ordem socialmente imposta. A Inquisição Católica, por exemplo, perseguiu muitas mulheres que não seguiam os dogmas da Igreja.
Os primeiros passos do movimento, que ainda não era algo concreto, se deram na França, entre 1830 e 1840, quando mulheres reinvidicavam igualdade de direitos no matrimônio e acesso às profissões. Esse pode ser considerado a semente do movimento.
A primeira onda do Feminismo
, segundo a autora, surgiu com as “ sufragettes” , na Inglaterra, século XIX.
Essas mulheres lutavam pelo garantia de seus direitos, principalmente ao voto.
Fizeram greves, grandes manifestações e só conquistaram o direito ao sufrágio em 1918.
No Brasil, nossas primeiras feministas foram lideradas, a partir de 1910, por Bertha Lutz e também lutavam pelo direito de votar ­ que só conquistaram em 1932. Por aqui existia, também, o movimento das operárias anarquistas (1917) “União das Costureiras, Chapeleiras
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