feminismo
Resumo:
Reconhecer os preconceitos antigos e dirigir as atenções às questões antigamente ignoradas, tentando entender a posição da mulher e mudá-la, talvez seja o primeiro passo para que haja uma nova direção no reconhecimento da mulher que teve seu aprendizado interiorizado de forma depreciativa e constrangedora.
As formas primitivas da sociedade encontram sua adaptação para diferenciar as atividades masculinas e femininas, dando as atividades masculinas mais valor; essa adaptação primitiva torna-se parte da herança sociocultural da espécie, herdeiros de uma tradição sociológica que trata a mulher como essencialmente desinteressante e irrelevante, aceitando como necessário, natural e profundamente problemático o fato de que, em toda a cultura humana, a mulher de alguma forma é subordinada ao homem.
As feministas contemporâneas apenas começaram a divulgar, com intensidade e profundidade a ideologia sobre a desigualdade sexual, ou seja, a perceber e questionar as concepções sobre a natureza da mulher. O que antes parecia natural e necessário, se torna arbitrário e injustificado, na tentativa de corrigir estes estereótipos, precisa-se observar uma nova perspectiva sobre a concepção da mulher e a compreensão de suas origens.
A reafirmação d suas origens surge com o feminismo, que se consolidou como um discurso de caráter intelectual, filosófico e político que busca romper os padrões tradicionais, acabando assim com a opressão sofrida ao longo da história da humanidade pelas mulheres.
As manifestações contra a discriminação feminina adquiriram uma visibilidade e uma expressividade maior a partir da “primeira onda” feminista, que trata do sufrágio e desdobra-se na chamada “segunda onda”, que atinge além dos direitos políticos, os sociais, enquanto a “terceira onda” surge para corrigir as falhas e lacunas deixadas pelas fases antecedentes desse movimento.
Nota-se então que o feminismo é