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A infância é marcada pelas inúmeras possibilidades da criança interagir através de jogos e brincadeiras. Nesse sentido o brincar, pular, correr, estudar, representa o que definimos como parte da infância. Ao observar uma criança brincando, verifica-se que há muita atenção e concentração no que se está fazendo, naquele momento a criança incorpora personagens, seja do imaginário ou da realidade, faz ressignificações e estabelece o próprio autoconhecimento desafiando seus limites. Tudo isso por meio das brincadeiras e jogos que fazem parte do seu cotidiano.
Porém a visão que temos hoje sobre infância nem sempre fez parte de nossa história, nem sempre foi significada dessa maneira. Na sociedade medieval européia, a criança não era percebida como diferente do adulto, ela participava das atividades coletivas de seu grupo social, onde aprendia a comportar-se como um adulto (CARVALHO; SALLES; GUMARÃES, 2002). A idéia de criança que temos é fruto de um longo processo, onde antes não havia espaço para o mundo infantil, elas participavam do trabalho e de todas as atividades que os adultos faziam. Quando um recém-nascido sobrevivia as inúmeras dificuldades referente à saúde que tinha de enfrentar naquela época, e alcançava alguns poucos anos de idade, era considerado um adulto em miniatura (COLL; PALACIOS; MARCHESI, 2004).
Atualmente o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990) passou a considerar criança a pessoa de até doze anos de idade incompleto. Assegurou também, o direito das crianças de frequentarem escola, tendo direito à proteção, saúde e cidadania. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990 (BRASIL, 1990) : “Art. 7. A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas públicas que permitem o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existências.” (p.8)
Diante de todas essas mudanças, remete-se a atenção para esta fase do desenvolvimento.