feminismo

Análise Crítica do Texto:
Mulheres em movimento. Movimento de mulheres.

De acordo com o texto, os movimentos sociais na atualidade, estão estruturados em três diferentes formatos organizativos: o primeiro constituindo movimentos de identidade coletiva que reivindicam direitos sociais, econômicos, políticos e culturais; o segundo constituído por movimentos sociais populares, urbanos e rurais na luta pelo direito à terra, à moradia, à alimentação, à saúde etc.; e o terceiro consistindo nas lutas através das redes sociopolíticas e culturais, fóruns, plenárias, conselhos etc.
Ao fazer essa distinção, é posto em questão se dessa forma, do ponto de vista democrático, ao invés de gerar um novo paradigma emancipatório, essas lutas não seriam um retrocesso às formas particularistas de defesas de interesses de grupos.
Entendemos que, mesmo sendo constituído por diferentes sujeitos, tendo diferentes bandeiras de luta e atuando em cenários diferentes, esses grupos criam sim, um novo paradigma de emancipação. Se a democracia se define como ‘um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos’, não há maior exercício da cidadania do que fazer uso do poder da luta para a garantia de direitos.
O texto traz como recorte, o movimento das mulheres, que inserido dentro do primeiro formato organizativo, caracteriza-se como um movimento por direitos identitários, cuja categoria é a luta das mulheres. Apesar de enumerar diversos espaços cujas protagonistas são as mulheres, apesar de apontá-las como maioria nos movimentos feministas e nos movimentos populares por melhores condições de vida e trabalho e; apesar de reconhecê-las como maioria das ações coletivas públicas, o texto apresenta como tese central: a invisibilidade da atuação das mulheres.
Segue-se então ao destaque dado ao movimento das mulheres, iniciando-se pelas suas origens, tanto no contexto mundial, como no Brasil, apontando as três fases distintas do feminismo no mundo