Felizmente há luar
Processo de incriminação
Prisão dos incriminados
- Apresentação das situações
- Informações trazidas pelos espiões
- Reunião dos três espiões
- Revelação do nome do chefe dos conjurados
Gomes Freire de Andrade encontra-se na sua casa "para os lados do Rato donde não há qualquer referência que tenha saído".
O primeiro núcleo de personagens do povo- de que fazem parte Manuel, Rita, Antigo Soldado e vários outros populares sem nome- vêem no general o seu herói, o único homem que será capaz de os libertar da opressão, da miséria e do terror em que vivem. É neste quadro que se insere a frase reticente de Manuel "Se ele quisesse...", o que significa que depositam nele expectativas e esperanças no sentido de ser ele quem poderá libertá-los da tirania da regência e da exploração dos ingleses de que são alvo.
O segundo núcleo de personagens do povo- constituído por Vicente, Andrade Corvo e Morais Sarmento e os dois polícias- vão contribuír, através da denúncia, da traição e da força das armas, para a prisão de Gomes Freire de Andrade e para a sua execução.
Concluíndo:
Freire de Andrade é o herói para:
- Manuel
- Rita
- Antigo Soldado
- Vários outros populares sem nome
Freire de Andrade é objecto de denúncia para:
- Vicente
- Morais Sarmento
- Andrade Corvo
Vicente:
1- Provocador, tenta denegerir junto do povo a imagem do general Gomes Freire de Andrade: "cá vou discutindo o general de manhã, à tarde e à noite... Para esta cambada o Freire é um Deus", o que revela que Vicente despreza o povo (classe de que é, aliás, oriundo) ao mesmo tempo que desrespeita o general.
2- Denunciante, alude ao general como presumível chefe de conjura.
3- Incumbido de vigiar a casa de Freire de Andrade, o que ele cumpre de forma eficiente: "entraram mais de dez pessoas na casa que fui incumbido de vigiar".
Acto II
Processo de ilibação dos incriminados
Punição dos incriminados
-A acção centra-se na deambulação de Matilde cujo estatuto social