Felizmente Há Luar
Este trabalho, feito no âmbito de Português, trata-se de um drama narrativo de carácter épico que retrata a trágica apoteose do movimento liberal oitocentista, em Portugal e que foi escrito por Luis de Sttau Monteiro.
1. Luís de Sttau Monteiro
Luís Infante de Lacerda de Sttau Monteiro, nasceu em Lisboa a 3 de Abril de 1926 e faleceu em Lisboa a 23 de Julho de 1993
Ficcionista, autor dramático, encenador e jornalista português, formado em Direito
1.2 A vida do autor
Colaborado com o Diário de Notícias e Expresso e, na década seguinte, guionista de uma novela televisiva
Iniciou a sua carreira literária com a narrativa Um Homem Não Chora
Foi um homem essencialmente de teatro, foi ainda autor de uma adaptação da novela O Barão, e de várias traduções de autores dramáticos como Shakespeare ou Ibsen, que ele próprio levou à cena
2. Felizmente Há Luar
Baseada na tentativa frustrada de revolta liberal em 1817, supostamente encabeçada por Gomes Freire de Andrade, recria em dois actos a sequência de acontecimentos históricos que em Outubro desse ano levou à prisão e ao enforcamento de Gomes Freire pelo regime de Beresford, com o apoio da Igreja.
2.1 Características da Obra
Personagens psicologicamente densas e vivas
Comentários irónicos e mordazes
Denúncia da hipocrisia da sociedade
Defesa intransigente da justiça social
Intemporalidade da peça remete-nos para a luta do ser humano contra a tirania, a opressão, a traição, a injustiça e todas as formas de perseguição
Luta contra a miséria e a alienação
Denúncia a ausência de moral
2.3 Título
Num primeiro momento, o título representa as trevas e o obscurantismo, mas num segundo momento, representa a caminhada da sociedade em busca da liberdade
Tem o significado de ter que imperiosamente lutar no presente pelo futuro e dizer não à opressão e falta de liberdade, há que seguir a luz redentora e trilhar um caminho novo
2.5 Linguagem
Uso de frases em latim com conotação irónica, por