Felicidade segundo epicurismo e estoicismo

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O homem vive hoje uma grande crise e encontra-se deslocado e solitário, talvez de uma maneira nunca antes vista. A busca da felicidade, que parece ser algo que tem início em um período difícil de demarcar, ainda está presente, porém com uma grande diferença gerada pelos conflitos entre razão e mito.
Epicurismo
Epicuro de Samos foi um filósofo ateniense do século IV a.C., e sua filosofia foi seguida por muitos outros, chamados epicuristas.

A busca da felicidade para Epicuro, centrava-se na busca da libertação, de prazeres na verdade moderados e saboreados também com a razão.
Epicuro era sensato, tinha bom senso, um senro refinado, era nobre de sentimentos, e seus textos mostram bem isso.

O epicurismo valorizou as sensações como a lógica do conhecimento e a percepção do sensível. Tentou livrar o homem de medos relacionados a vida, morte, deus e outras crenças assustadoras.
Com base na doutrina proposta, o homem poderia eliminar seus temores, que atormentavam sua alma, e sentir-se como um ser realmente integrado à natureza. Uma vez integrado à natureza, é possível dosar e selecionar os prazeres aceitando-os.
Epicuro busca um prazer dosado, controlado, que possa trazer felicidade, paz e liberdade. Não é vulgar ou libertino.

“Quando dizemos que o prazer é a meta, não nos referimos aos prazeres dos depravados e dos bêbados, como imaginam os que desconhecem nosso pensamento ou nos combatem ou nos compreendem mal, e sim à ausência de dor psíquica e à ataraxia da alma. Não são com efeito as bebedeiras e as festas ininterruptas, nem o prazer que proporcionam os adolescentes e as mulheres, nem comer peixes e tudo mais que uma rica mesa pode oferecer que constituem a fonte de uma vida feliz, mas aquela sóbria reflexão que examina a fundo as causas de toda escolha e de toda recusa e que rejeita as falsas opiniões, responsáveis pelas grandes perturbações que se apoderam da alma. Princípio de tudo isso e bem supremo é a prudência. Por isso, ela é ainda mais

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