Feijão Caupi
O feijão-caupi (Vigna unguiculata) é uma das fontes alimentares mais importantes e estratégicas para as regiões tropicais e subtropicais do mundo. O Brasil é o terceiro produtor mundial de feijão caupi com 11,5 milhões de hectares plantados e rendimento médio de 317 kg, é cultivado nas regiões Norte e principalmente no Nordeste, onde tem uma importância como fonte geradora de emprego e renda e constutiu-se em um dos principais componentes da alimentação humana dessas regiões.
A cultura explorada tradicionalmente por pequenos produtores em cultivos de sequeiro e com baixo nível tecnológico tem sido pesquisada mais intensamente nas ultimas décadas e apresentado melhorias técnicas e econômicas dos sistemas de produção que juntamente com outros fatores, vem contribuído para o aumento progressivo da participação de empresário de médio e de grande porte para a produção e comercialização do feijão.
Esse fato tem gerado uma demanda com as características que atende uma necessidade no sistema de produção contendo também um potencial de alto rendimento no processo de resistência de doenças e pragas.
A CULTURA DO FEIJÃO CAUPI
Em maio os pequenos produtores preparam a terra para plantar o feijão caupi, um tipo de grãos que entrou na Amazônia pelas mãos do migrante nordestino, há 50 anos. Também chamado de feijão de corda ou feijão verde, tal a posição incômoda na hora da colheita. Mas, é muito apreciado e tem um mercado garantido no Nordeste brasileiro. Em quase todo o Estado do Pará o caupi é cultivado, porém, está concentrado na microrregião Bragantina, sob a liderança dos municípios de Tracuateua, Augusto Corrêa, Bragança e Capanema. É importante destacar que o caupi tem um ciclo curto. Geralmente é plantado no final das chuvas, no início da temporada de estiagem. E a colheita é feita até 45 dias depois. Tem a vantagem de ser uma leguminosa e por isso mesmo o caupi ganhou dimensão