Fayol e a Teoria Clássica da Administração
A Teoria Clássica da Administração foi desenvolvida por Jules Henry Fayol, engenheiro de Minas francês, nascido em 1841 em Constantinopla (atual Istambul, na Turquia).
O foco da Teoria Clássica era o de aumentar a eficiência da empresa através de sua organização e da aplicação de princípios gerais da administração em bases científicas. Desde cedo Fayol estudou como organizar o quadro de pessoal, buscando definir as responsabilidades em todos os níveis organizacionais, desde a sua cúpula administrativa, buscando separar os conhecimentos tecnológicos das habilidades administrativas. Preocupou-se muito com a função administrativa da direção, pois acreditava que a habilidade administrativa era a mais importante que se requeria da direção da empresa. Segundo Fayol: “Um líder que seja um bom administrador, mas tecnicamente medíocre, é, geralmente, muito mais útil à empresa do que se ele fosse um técnico brilhante, porém um administrador medíocre”. Fayol concluiu que é possível ensinar a administração.
Para Fayol, toda empresa desempenha seis funções básicas:
• Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. Função relacionada com a produção (atividade fim). Fayol não considerava esta como uma função básica.
• Comerciais: relacionadas com a compra, venda e troca de matéria-prima e produtos.
• Financeiras: relacionadas com a captação e a gerência de capitais
• Segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas de problemas, como roubo, inundações e obstáculos de ordem social, como greves e atentados.
• Contábeis: relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
• Administrativas: relacionadas com a integração das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam as demais funções da empresa.
Para a Teoria Clássica da Administração, a função administrativa não é privativa da alta cúpula; ela se reparte de modo proporcional por